Assim como a cachaça, o queijo e a cerveja artesanal já passou da hora de incentivar o nosso produto interno bruto. Para começar vou falar de um jogo nacional incrível, Blacksmith Brothers. Foi lançado em 2016 pela Ludofy Creative, do autor Nicholas Paschalis e arte de Diego Sanchez, para 2 a 4 jogadores, dura em torno de 70 min., indicação 14+ e com as mecânicas: Alocação de Trabalhadores, Ação Programada, Rolagem de Dados e Sistema de Pontos de Ação.

Em Blacksmith Brothers cada jogador é um ferreiro que está tentando conquistar o título de melhor forja de Hammer Stones, já que o mestre ferreiro veio a falecer. O objetivo do jogo é obter pontos construindo o maior número de ferramentas e com melhorias em sua oficina, isso tudo antes do rei voltar ao castelo. Como um bom jogo de alocação de trabalhadores para obter a vitória é necessário planejar suas ações para pode otimizar sua estratégia para a vitória. A rota mínima necessária para conquistar pontos é: adquirir uma encomenda no vilarejo, entrar na mina de recursos, utilizar carroças para levar os minerais para a sua oficina, forjar um equipamento e vende-los na casa dos nobres. Além disso aprimorar a sua oficina para melhorar suas opções de jogo, como aumentar espaço para cartas de encomenda, números extras nos dados de recurso, etc. Ao todo o tabuleiro possui 8 espaços de ações que em sua maioria tem sua opção simples e uma avançada, que tem custo adicional, isso traz ao jogo uma complexidade muito interessante, pois deveremos escolher muito bem em qual momento utilizar a opção avançada de um local. Um detalhe muito legal é que ao decorrer da partida o rei vai andando pelo reino e liberando modificadores das regras do jogo, trazendo uma imprevisibilidade e mais opções no jogo.

A ideia não é detalhar ao extremo o jogo, mas sim mostrar o quanto é legal esse jogo nacional. Para quem quer um jogo com um nível bom de complexidade, rápido, compacto, muito bonito e com um preço excelente, essa é uma opção incrível para ser adquirida.

  • Arte e Componentes: 8/10
  • Sorte: 4/10
  • Complexidade: 7/10
  • Rejogabilidade: 8/10
  • Estratégia: 9/10
  • Nota Final: 9/10

E aí já jogou? O que achou da resenha? Conta pra gente aqui!

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