Alchimia, uma terra onde os trabalhos de um grande alquimista fez a alquimia desenvolver mais rápido que as outras tecnologias. As vidas das pessoas dependem das fábricas alquímicas que este pioneiro construiu. Assim somos apresentados à esse jogo da escola japonesa que me surpreendeu demais meus Nobres Leitores. Em Ars Alchimia, os jogadores trabalham nessas fábricas a fim de adquirir recursos e transmutá-los, no melhor estilo FullMetal Alchemist, em encomendas de itens e elixires para seus contratos. Quer saber mais? Deixe um braço e uma perna ai na porta, pegue uma armadura antiga e vem comigo.
Ars Alchimia se passa em quatro rodadas, e ao longo delas, os jogadores alocam seus trabalhadores em determinados locais a fim de realizar as ações lá encontradas. A ideia central do jogo é: adquirir recursos e completar entregas. Para adquirir esses recursos, os jogadores devem alocar seus meeples na área de Localizações do tabuleiro principal com o intuito de obter os recursos daquele local. Aqui não tem segredo, colocou o seu trabalhador, ganhou os recursos. Há uma rolagem de dados para dar um bônus e o fator sorte do jogo é basicamente isso,o jogo em si, vai da sua administração de recursos. São cinco tipos de recursos, sendo eles Flor de Mana (verde), Neve Ancestral (azul), Fogo Primordial (vermelho), Areia da Alma (branco) e Elixir (amarelo).
Mas nada adianta ter material e não ter onde ou pra quem entregar certo? Então é necessário adquirir uma entrega no espaço de Encomendas. Essas encomendas podem pedir um ou mais tipos recursos em várias quantidades diferentes e são categorizadas, no melhor estilo japonês, em rankings que vão de A a C, onde as de rank A são mais custosas, mas garantem mais pontos.
Para criar os itens das encomendas não basta tê-los meus amigos, é necessário fazer uma transmutação, para tal, iremos as Forjas e iremos craftar os pedidos dos clientes de Ars Alchimia. Aqui também é onde criamos os Elixires. Basta misturar uma unidade de dois recursos diferentes e voilà seu Elixir está pronto para ser usado. E meus Nobres, esse recurso é uma mão na roda, uma vez que ele substitui qualquer recurso na hora de criar uma encomenda, então é sempre bom manter uns desses na sua bolsa. Essa “bolsa” é o tabuleiro individual de cada jogador, onde podemos deixar nossos contratos de encomenda e controlar os recursos.
Fazer todo esse trabalho sozinho não é nada fácil, por isso é possível contratar Assistentes. São 20 assistentes diferentes com habilidades especiais que irão te auxiliar em busca da vitória. Alguns possuem habilidades passivas, em outras palavras, ativas o tempo todo e outros podem ser usadas uma vez por turno. E como ninguém trabalha de graça, ao final do turno você deve pagar os seus funcionários. Mas calma, você troca um meeple por um Assistente. Então eu vou ficar sem trabalhador em algum momento Pedro? Não meu Nobre, pois a cada rodada, ao definir o jogador inicial, adquire-se também mais trabalhadores para sua fábrica.
Os jogadores vão se alternando entre as ações e, ao final do quarto ano, vence aquele com mais pontos.
Não posso deixar de destacar os dois charmes desse jogo. O primeiro é essa belíssima arte que só os japoneses sabem fazer e deixar meu coração palpitando. Como um bom otaku que sou, vi traços de mangá já fico alucinado. O segundo é sobre a alocação de trabalhadores em si. Pois você não só aloca seus meeples, mas se você precisar usar um espaço já utilizado por seu oponente, você deve colocar pelo menos o número de meeples naquele local +1, feito isso você kicka os trabalhadores do seu coleguinha para a praça central (uma área no tabuleiro principal) e eles ficam lá até o final da rodada, a menos que algum dos assistentes dele permitam que ele os pegue de volta ainda na rodada para utilizá-los.
Meus amigos, esse foi um breve resumo deste jogo bem maneiro e quero saber quem já jogou essa coisinha linda. Deixa nos comentários. Eu fico por aqui, um abraço e até a próxima.
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