Você que já teve o desprazer de ouvir o nosso podcast “CorujaCast #1 – Gênesis”, deve ter ouvido falar sobre a famigerada variante de duas pessoas de Colonizadores de Catan. E apesar de ter sido alvo de zoação entre os membros desse blog, descobri que existe realmente a variante para dois jogadores de Catan, e veja bem, FOI DESENVOLVIDA PELO CRIADOR DO JOGO.
Encontrei o manual dessa variante na deepweb e vou trazer aqui os principais pontos dessa forma de jogar.
Em primeiro lugar, além dos dois jogadores principais, temos no mapa dois jogadores neutros, as aldeias desses jogadores são colocadas no mapa, porém sem estradas. Em seguida, os jogadores colocam suas aldeias com estradas, tal como no jogo tradicional, daí, são distribuídas cinco fichas de comércio. A partir disso, o jogo ocorre de acordo com a regra de 3-4 jogadores.
Na sua vez, o jogador rola o dado duas vezes, ao invés de uma, já que os 2 jogadores neutros não jogam dados (sério amigo???). Porém, os números dos dados rolados devem ser diferentes, caso contrário, um dos dados deve ser rolado novamente. Em caso de tirar 7, o Ladrão é movido e suas ações ocorrem normalmente.
Outro ponto importante é que sempre que um jogador optar por construir uma estrada ou aldeia, ele também vai construir o mesmo para um dos jogadores neutros totalmente grátis, mas tendo a opção de qual jogador ele quer construir. É importante dizer que deve ser construído o mesmo tipo de construção neutra da que foi construída por este jogador, ou seja, se o Ricardo construir uma estrada, o Ricardo deverá construir para um dos jogadores neutros uma estrada também. Há uma exceção a essa regra: somente quando não houver possibilidade de construir uma aldeia para nenhum dos neutros, devido às regras de construção, uma estrada deverá ser construída no lugar. Além disso, construir uma cidade ou comprar uma carta de desenvolvimento não afeta os jogadores neutros de forma alguma. As aldeias neutras não recebem recursos. Entretanto, é possível que um jogador neutro receba o cartão de “Estrada mais longa”, que garante dois pontos de vitória.
Na sua vez, um jogador não neutro pode optar por executar uma das duas ações: Comércio obrigatório: o jogador pode puxar 2 cartas de recursos do outro jogador e lhe devolver 2 cartas de recursos em troca (o jogador pode ver quais recursos ele obteve e, então, escolher quais recursos ele retornará) ou colocar o ladrão longe: o jogador pode colocar o ladrão de volta ao deserto. Realizar uma ação gasta 1 ficha comercial do jogador com menos pontos de vitória e 2 fichas comerciais para o jogador que estiver na liderança. Se ambos os jogadores tiverem o mesmo número de pontos de vitória no momento da despesa, a ação custará duas fichas de comércio.
Ok, mas como que ganho essas fichas de comércio? Muito simples, para cada aldeia colocada perto do deserto, o jogador recebe duas fichas, e, para cada aldeia construída no litoral, o jogador recebe uma ficha. Estas regras também funcionam na fase de estabelecimento, aquela inicial onde cada um posiciona suas aldeias iniciais. E antes que eu me esqueça, essas fichas de comércio podem ser representadas por moedas, feijões, tazos, qualquer coisa.
E, tal como na versão original, no “Catan de Dois” vence aquele que obter 10 pontos de vitória.
Então galera lhes apresentei a famosa versão do “Catan de Dois” e se você não entendeu nada sobre isso, basta ouvir nosso podcast nas diversas plataformas de streaming. Achou interessante? Já jogou de forma diferente? Deixa aí nos comentários.
Eu fico por aqui, um beijo no seu sorriso, e até a próxima.
One thought to “O Famigerado “Catan de Dois””
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