Que me desculpem os escandinavos e os fãs do povo Viking, mas esse jogo representa o Brasil mais do que samba e futebol e eu posso provar. Mas antes, do que se trata esse jogo com nome difícil?
Por muitas décadas durante o tempo dos Vikings, o norte da Inglaterra era ocupado pelos Guerreiros Nórdicos. Sobre sua influência, uma das maiores cidades tornou-se um centro florescente de trocas e trabalhos. Os Vikings chamavam a cidade e seus arredores de “Jórvik”, que hoje é conhecida como cidade de York.
Em Jórvik, os jogadores assumem o papel de Jarls Vikings, uma espécie de Nobres que agiam como Governadores em suas regiões de domínio. Eles ganham pontos de prestígio por trocar mercadorias, fazer grandes festas, financiar pilhagens, comissionar artesãos e contratar soldados para defender a cidade contra invasões recorrentes dos terríveis Pictos. Vence o jogador com mais pontos de prestígio no final da partida. Em caso de empate, o jogador com a maior quantidade de moedas vence. Mas, se ainda assim o empate persistir, todos os jogadores que empataram vencem a partida e devem organizar um banquete em honra aos Deuses.
O jogo é um re-design de Die Speicherstadt (2010). Neste jogo, os jogadores conseguem cartas de um monte através de mecanismo de apostas e alocação de trabalhadores, bem simples porém desafiante, para construírem seus impérios comerciais. Jórvík inclui duas versões: um jogo base, equivalente a The Speicherstadt, e um modo avançado que equivale ao The Speicherstadt mais sua expansão Kaispeicher. Basta desdobrar ou não a parte referente a expansão, retirar algumas cartas e você pode jogar no modo avançado. (Dica do Taverneiro: O jogo com a expansão é muito mais dinâmico e desafiador. Então vale a pena jogar dessa forma).
Tá bom, mas por que diabos esse jogo tem um pezinho aqui nas Terras Tupiniquins?
Bom, no início de cada turno, o jogador inicial revela a quantidade de cartas indicada para o número de jogadores na partida. Cada jogador analisa as cartas abertas e, a partir do primeiro jogador e rodando no sentido horário, cada um dos Jarls da mesa coloca um meeple na frente da carta que deseja comprar usando a nossa amada mecânica de alocação de trabalhadores. Mas, e se um jogador quiser a mesma carta que outro? Você pode perguntar, e eu lhe digo, basta você colocar um dos seus meeples atrás de um já alocado formando uma fila e aumentando o preço da carta em questão.
Ok meu amigo, mas você ainda não disse por que esse jogo representa o espírito brasileiro.
Como dito acima, você pode ir formando filas e filas atrás de uma carta para atrapalhar seu oponente, ou para garantir que você compre a carta desejada. E tem alguma coisa que representa mais o nosso povo verde e amarelo do que filas? Bom, eu creio que não.
Então é isso galera, eu fico por aqui. E aí já jogaram Jórvik? Curtiram a experiência? Deixa aí nos comentários. Um beijo no cérebro de todo mundo e até a próxima.
2 thoughts to “Jórvík – O Jogo Viking Mais Brasileiros de Todos os Tempos”
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