Rumores se espalham naquela cidade do Texas… Sobre aquela cabana fora de La Grange… Tá bom, a  música do ZZ Top nada tem a ver com esse jogo, mas se eu consegui chamar sua atenção com esse trechinho, tenho certeza de que esse jogo também vai. Só pra começar, você Nobre Leitor deve saber que esse jogo pega um pouco de vários jogos consagrados e mistura de uma forma perfeita. Logo depois da primeira partida, La Granja entrou na minha lista de favoritos. O jogo de Andreas Odendahl e Michael Keller bebe um pouco da fonte de Dice for the Galaxy, com uma dose de Glory to Home, com um baita pedaço de Luna e uma pitada de Arriba. As influências são tão fortes que no próprio manual os designers citam e agradecem aos autores dessas obras pelas criações. Mas sobre o que é esse jogo? Como jogar? Então continue comigo nessa jornada na busca por se tornar o maior fazendeiro da Espanha.

Em La Granja, os jogadores controlam pequenas fazendas em uma ilha espanhola. No decorrer do jogo, os fazendeiros devem expandir suas propriedades, fazer entregas de produtos agrícolas e seus derivados, aumentar seus rendimentos e tentar dominar o mercado. La Granja é um jogo estratégico, e caso não haja um bom planejamento, sua fazenda vai ser esmagada pelas outras. O objetivo é bem simples: durante seis turnos, os jogadores desenvolvem suas fazendas e entregam bens para o vilarejo de “Esporles” em troca de pontos de prosperidade. Mas para isso, é necessário administrar muito bem sua propriedade.

Neste board game, temos 2 tabuleiros: o tabuleiro individual e o central. O primeiro representa a fazenda de cada jogador, onde podem ser alocadas cartas em determinadas posições dependendo da função desejada. Alocando uma carta a direita, expande-se os campos de cultivo como azeitonas, trigo ou uva; Se alocada na parte debaixo, pode-se utilizar a função de ajudante da carta; Na esquerda, tem-se a ampliação da fazenda que pode garantir mais cartas, mais dinheiro ou burros de carga adicionais para realizar entregas; na parte superior aloca-se cartas de contratos que, ao ser concluídos, permitem adicionar uma barraca no tabuleiro central, que garantem pontos no final do turno e por fim, tem-se a casa da fazenda, bem no meio do tabuleiro, em que aloca-se telhados que dão certos benefícios que serão citados mais à frente. Não posso deixar de citar também a pocilga, onde é possível alocar seus porquinhos. Enquanto isso, no tabuleiro central, tem-se basicamente o mercado e os vários edifícios de micronegócios que demandam certos produtos que, ao serem entregues, garantem excelentes benefícios além da pontuação extra. Há também a trilha da Siesta que é usada para decidir a ordem de jogada, além de garantir uns pontinhos; o espaço de benefícios, onde os dados que serão usados pelos fazendeiros ficam até serem comprados e por fim, o mercado de telhados, que são usados para gerar certas vantagens para quem os comprar. Não é obrigatório adquirir um telhado, porém é bastante recomendado pois lhe rendem alguns pontos e algumas vantagens bem legais como entregas grátis, produtos agrícolas, dentre outros.

Cada turno se dá em quatro fases: Fase da Fazenda, Fase de benefícios, Fase de Transporte e a Fase de Pontuação. Mas para saber mais sobre essas fases, você Nobre Leitor vai ter que aguardar até semana que vem, onde vamos esmiuçar ainda mais esse jogo beleza? Eu fico por aqui, mas antes de ir comenta aí se você já jogou esse game e o que achou.

Um abraço e até breve com mais um pouquinho de La Granja.

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