De acordo com o censo 2018 Ludopedia perfil dos jogadores, a representação feminina nos board games AINDA está pequena, ocupando somente 25%. Fico indignada com o porque disso. Será que a mulherada ainda acha que jogo é coisa de homem ou acham que os homens ainda pensam assim? Na minha época de RPG, a melhor coisa era ser mulher, não pela facilidade de conquistar alguns presentes ou ajudas, mas sim pela surpresa dos outros jogadores ao descobrir que você foi salvo por uma mulher do outro lado da tela. Realmente somos capazes de muitas coisas!!!
E no mundo do board game, isso não é diferente. A mulher ainda é criticada com as famosas frases “ISSO NÃO É JOGO PARA MULHERZINHA”, mas da mesma maneira que sua namorada tem facilidade de não esquecer as datas comemorativas ou algo que você fez e ela não gostou. Nós também temos a capacidade de aprender todas as regras, pensar na jogada do adversário “porque temos sim, sexto sentido” e até mesmo enganar seu adversário ao “fingir” que ainda não entendeu o jogo.
Iniciei meu vício neste mundo dos board games com o Eldritch Horror, um jogo cooperativo de solução de mistérios em meio a uma atmosfera de terror e aventura. Apesar de ter sido a única mulher na mesa, me receberam super bem e me explicaram cada regra tranquilamente. Algumas pessoas poderiam comentar que este board game não seria para mulher, por envolver “portais sobrenaturais, monstros assustadores e outros elementos ameaçadores”. Quem pensa assim, não sabe que Nikki Valens é creditada como codesigner do jogo juntamente com Corey Konieczka. No entanto, Nikki Vallens assinou sozinha todas as expansões disponíveis para o jogo. No Brasil, o jogo foi lançado pela Galápagos Jogos.
Será que realmente existe alguma diferença entre homens e mulheres em uma mesa de jogo?
Mulherada vamos mostrar do que somos capazes e entrar para este mundo com força total. Conto com vocês para melhorarmos nossa representação neste mundo tão incrível !!!!
Comentários